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Cirurgia de catarata também elimina óculos

A faixa etária que mais cresce no Brasil é a de pessoas com mais de 60 anos. A estimativa do Ministério da Saúde é de que até 2025 deve crescer acima de 50%, passando dos atuais 21 milhões de brasileiros para 32 milhões.

Isso significa que a catarata, maior causa de cegueira tratável no mundo, também deve aumentar no país. Hoje são 120 mil novos casos /ano da doença que leva 350 mil brasileiros à perda da visão.

A doença torna o cristalino opaco conforme envelhecemos. A estimativa da OMS é de que a catarata atinge 17% das pessoas entre 55 e 65 anos, 47% das que têm entre 65 e 75 anos e 73% das que têm mais de 75 anos. O único tratamento é a cirurgia que substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular que é implantada no olho.

A boa notícia para quem já passou ds 45 anos é que hoje mais do que eliminar a catarata a cirurgia também corrige a refração. Duas técnicas permitem deixar de usar óculos após a cirurgia: : implante de lente multifocal ou monovisão. O melhor tipo de lente multifocal depende da avaliação prévia das condições ópticas e refrativas de cada pessoa. Ele diz que a vantagem do implante de lente multifocal é a maior facilidade de adaptação. A desvantagem é o custo mais alto da lente, mas ainda assim pode custar menos que a troca periódica de óculos. A última novidade em lentes intraoculares multifocais pe a lente trifocal que permite visão plena em todas as distâncias, inclusive durante a direção noturna.

A monovisão consiste em maximizar a visão à distância no olho dominante e calibrar a visão do outro olho para perto. O problema é que quando a diferença de grau entre os dois olhos é muito grande pode induzir à visão dupla ou turva. Outra dificuldade é que nem todos se adaptam a este método. A boa notícia é que a técnica pode ser testada antes da cirurgia com o uso de lentes de contato. Quem não se adapta pode optar pela lente intraocular multifocal.

Como na cirurgia refrativa a de catarata também pode ser feita inteiramente a laser. O sistema utilizado, explica, integra um laser de femtosegundo, mesma tecnologia utilizada na cirurgia refrativa, e uma OCT (tomografia de coerência ótica). Mas a aspiração do cristalino continua sendo feita pelo ultrassom.

A OCT tira medidas das duas faces da córnea, do cristalino e da câmara posterior que são projetadas em telas para o cirurgião programar os cortes da cirurgia conforme a anatomia de cada olho. Os cortes precisos e autosselantes podem zerar o astigmatismo após a cirurgia, ao contrário do método convencional que induz ao vício refrativo.

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